Por ASSESSORIA
“Estive no local, conversei com os servidores, verifiquei ‘in loco’ a situação e tenho certeza de que, a partir desse dossiê, vamos conseguir sensibilizar o governador Reinaldo e o nosso diretor-geral do Detran, Luiz Rocha, no sentido de voltarem os olhos para a realidade do Detran em Dourados e das vantagens que trariam uma reestruturação completa do espaço’, disse Barbosinha. “Aquilo ali está em petição de miséria”, comparou o deputado, depois de ver portas escoradas, janelas caindo, condicionadores de ar com infiltrações e vazamentos, a total falta de acessibilidade e as condições de desconforto dos servidores e usuários dos serviços oferecidos pela agência.
Central de Leilões
Barbosinha disse ainda que Dourados já deveria concentrar uma Central de Leilões, unidade encarregada de coordenar o processo de pregões com o volume elevado de veículos que são apreendidos e, por conta da burocracia da tramitação processual, permanecem enchendo os pátios e onerando o Estado. “Além da perda econômica, porque o Governo deixa de arrecadar com os veículos fora de circulação, o acúmulo de carros e motos que viram sucata também contribui para a proliferação de doenças, como a dengue e outras derivadas dessa situação”, questionou o parlamentar.
“Infelizmente, o que vemos hoje é que esses mais de 4300 carros encostados nos pátios do Detran de Dourados só servem para aumentar despesas e proliferação de doenças. O Estado perde porque não conclui os processos, nem cobra a multa devida pela infração eventualmente cometida para que esses veículos viessem a lotar os pátios e o contribuinte perde porque vê o bem se deteriorar ante a morosidade do Poder Público em encontrar as soluções para o fator gerador dessa apreensão”, relata Barbosinha.
O diretor da agência local, Aparecido Dias Duarte, informou que a unidade chegou a contar com uma Central de Leilões que agilizava esses procedimentos, evitando a superlotação dos pátios e ainda proporcionando renda para os cofres do Estado. Atualmente, além da própria área onde funciona a agência do Detran, ocupada por motos e alguns veículos apreendidos, o Estado tem despesas com outros três imóveis locados para abrigar 731 automóveis, 2.723 motocicletas e mais 781 motonetas (pequenos veículos de duas rodas) apreendidos em operações policiais e de combate a infrações.
Texto: Clóvis de Oliveira
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