Gerson Oliveira/Correio do Estado
A greve dos caminhoneiros continua a afetar a distribuição de gás de cozinha em Campo Grande. Das 1,2 mil revendedoras que operam na Capital, cerca de 85% já estão desabastecidas e o restante opera, desta sexta-feira, com estoque reduzido ou próximo do mínimo. As informações são do presidente do Sindicato do Gás de Mato Grosso do Sul, Vilson de Lima.
De acordo com ele, não há previsão para a regularização do abastecimento. “Estamos operando hoje com 15% do mercado, tanto no Estado quanto na Capital. Já temos áreas que não tem gás. Nós dependemos do fim dos bloqueios e também desse acordo que foi feito entre governo e os movimentos”, explica Lima. “Estamos sem gás desde quinta-feira, e não sabemos quando teremos”.
PREÇO
Até mesmo para o gás de cozinha, que não depende do abastecimento em postos de combustível, o levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constatou alta nos preços máximos na Capital sul-mato-grossense. O valor cobrado por botijão nas revendedoras de Campo Grande teve elevação de 6,8% e passou de R$ 73 para R$ 78. Já a média de preço comercializada no Estado se manteve em R$ 90 no mesmo intervalo.
Mín. 22° Máx. 35°