Por DA REDAÇÃO
Valdenir Resende/Correio do Estado
A greve dos caminhoneiros em todo o Brasil já reflete em Mato Grosso Sul. Em Campo Grande a quinta-feira foi de filas nos postos de combustíveis, redução da quantidade de ônibus do transporte coletivo e muitos protestos em toda a cidade, inclusive com apoio dos motoristas de aplicativos e motoentregadores. Além disso, há previsão de alterações na coleta de lixo e possível impacto no abastecimento de alimentos e no funcionamento do aeroporto da Capital.
No Estado, de acordo com dados do sistema da Policia Rodoviária Federal (PRF) e também da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), até o fim da tarde de ontem, eram pelo menos 45 interdições, 20 apenas na BR-163 e quatro em estradas estaduais. O protesto, até então realizado exclusivamente por caminhoneiros, ganhou apoio de produtores rurais, que no início da manhã de ontem, bloquearam a BR-060 em Sidrolândia, que também protestavam contra o custo elevado do diesel.
Ainda ontem, teve até dono de posto de combustíveis detido por elevar o valor dos produtos. A ação decorreu de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS).
Há falta de todos os tipos de combustíveis - diesel, gasolina e etanol -, e é justamente ele que prejudica outros tantos serviços. Para hoje, quinto dia de paralisação, o desabastecimento deve se agravar. Diversos serviços também devem sentir, ainda mais, o impacto da greve.
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