Por DA REDAÇÃO
Protesto dos caminhoneiros segue hoje pelo quarto dia em Mato Grosso do Sul e começa a afetar o abastecimento em distribuidoras de alimentos, postos de combustíveis, supermercados, frigoríficos e também nos serviços dos Correios. Ontem, a reportagem obteve informação de que, pelo menos, um posto, na Avenida Costa e Silva, na Capital, já estava sem estoque de gasolina. Outros estabelecimentos impuseram limites de 20 litros de combustível por carro, para economizar o volume disponível.
De acordo com o gerente executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS (Sinpetro), Edson Lazaroto, “a paralisação dos caminhoneiros já está afetando todo o segmento de combustíveis, principalmente nas cidades do interior, e as bases localizadas em Campo Grande estão operando com capacidade reduzida”. Segundo ele, caso a greve persista por mais dias, o abastecimento de todos os municípios do Estado ficará comprometido.
A Associação de Supermercados do Estado (Amas) também alerta sobre as carretas com mercadorias que estão retidas nas rodovias do Estado desde segunda-feira (21). Produtos como hortifrúti, perecíveis e não perecíveis já estão em falta nas gôndolas de estabelecimentos na Capital e no interior. O estoque disponível varia de acordo com cada loja, mas como, em geral, os supermercados costumam trabalhar com compras semanais, a estimativa é de que só haja mercadorias suficientes até sábado (26).
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