Por GLAUCEA VACCARI E ALINE OLIVEIRA
O Movimento Nacional dos Produtores (MNP), com sede em Mato Grosso do Sul, manifestou, em nota, apoio às manifestações dos caminhoneiros, que paralisaram as atividades em protesto aos seguidos aumentos no preço de óleo diesel.
No Estado, interdições ocorreram em rodovias de Campo Grande, Eldorado, Maracaju, Rio Brilhante e Sidrolândia. Motoristas de caminhões liberaram apenas o tráfedo de veículos de passeio.
Conforme o MNP, no cinco primeiros meses de 2018, aumento registrado no diesel foi de 11% e a entidade entende que a alta do combustível tem impacto também “da porteira para dentro, aumentando os custos de produção” e tornando o setor menos competitivo.
Na nota, Movimento afirma que, “ao onerar os processos de importação e exportação, a alta do diesel reflete diretamente no preço dos produtos, impactando no poder de consumo de todos indivíduos, tonando-se então, fator preponderante para a inflação.
PARALISAÇÃO
Cerca de 19 mil caminhoneiros de Mato Grosso do Sul aderiram à paralisação nacional em protesto aos seguidos aumentos no preço do diesel.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado (Sindicam/MS), Osni Belinatti, os profissionais não aguentam mais os aumentos seguidos no preço do combustível. “Não dá para trabalhar assim. Onde a Petrobras quer chegar? Toda semana tem aumento”, comentou.
Bellinati ressaltou ainda que nenhum profissional do Estado e que faz parte do Sindicam/MS trabalhou hoje.
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