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Dólar sobe mais e fecha a R$ 3,44, maior valor desde junho

Dólar sobe mais e fecha a R$ 3,44, maior valor desde junho

14/11/2016 às 18h25 Atualizada em 14/11/2016 às 21h25
Por: RegiãOnline
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G1

 

O dólar fechou em alta pelo 4º pregão seguido nesta segunda-feira (14), no patamar de R$ 3,44, com o mercado ainda reagindo a um cenário de aumento de incerteza e revendo suas posições em países emergentes, como o Brasil, após a vitória de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 1,43%, vendida a R$ 3,4408 – maior cotação de fechamento desde 16 de junho (R$ 3,47). Veja a cotação do dólar hoje.

Em 4 sessões (desde a eleição de Trump), a alta acumulada chega a 8,63%.

Na máxima do dia, o dólar bateu R$ 3,4752, com alta de 2,44%, segundo a agência Reuters.

Já a Bovespa operava volátil nesta segunda-feira (14), alternando pequenas altas e baixas. Veja a cotação

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 1,32%, a R$ 3,4371

Às 9h20, alta de 2,11%, a R$ 3,464

Às 9h39, alta de 1,7%, a R$ 3,4501

Às 10h09, alta de 1,31%, a R$ 3,437

Às 10h39, alta de 1,43%, a R$ 3,441

Às 11h29, alta de 1,42%, a R$ 3,4407

Às 11h50, alta de 1,27%, a R$ 3,4357

Às 12h10, alta de 1,05%, a R$ 3,4282

Às 12h19, alta de 1,42%, a R$ 3,4406

Às 13h19, alta de 1,74%, a R$ 3,4515

Às 15h19, alta de 1,68%, a R$ 3,4407

Às 16h19, alta de 1,43%, a R$ 3,4454

Efeito Trump

Por causa do feriado da Proclamação da República na terça-feira, o volume da sessão foi um pouco mais contido, segundo a Reuters.

"O mercado está bem atento ao que está acontecendo lá fora e o destaque é a alta bastante firme dos juros dos Treasuries [títulos do Tesouro dos EUA]", comentou o economista da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, à Reuters.

Em sua campanha à Presidência, Donald Trump prometeu criação de empregos principalmente por meio de gastos em infraestrutura, o que pode gerar inflação e obrigar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser mais agressivo em sua política de elevação das taxas de juros. Assim, as taxas de títulos futuros norte-americanos subiam, com destaque para os bônus de 10 anos.

Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, motivando, assim, uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. O dólar também subia frente a outras moedas de países emergentes nesta sessão, como o peso mexicano.

 

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