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A partir da próxima quinta-feira, 15 de março, a BR-163 que corta o estado de Mato Grosso do Sul passa a operar com 13 radares. Os equipamentos já instalados em boa parte dos trechos irão auxiliar a fiscalização de velocidade em pontos estratégicos da rodovia. As autuações serão feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Sob administração da empresa CCR MS Via, a BR-163 recebe obras de duplicação desde que passou a ser concessão de domínio privado. Segundo a empresa, a instalação e a operação dos equipamentos atende a uma determinação do contrato de concessão, além de ser uma ferramenta de garantia de segurança do usuário através da fiscalização da velocidade máxima permitida na rodovia.
O gestor de Atendimento da Concessionária, Fausto Camillotti, diz que as informações captadas pelos radares serão criptografadas e somente a autoridade policial poderá ter acesso a elas. "Toda informação captada pelos radares será repassada à PRF. O valor das multas cobradas será recolhido ao Tesouro Nacional, sem interferência da CCR MSVia". A instalação e operação do sistema são remuneradas pelo pedágio.
Os radares estão espalhados de norte a sul do Estado, com maior concentração nas cidades de Campo Grande e Dourados, as duas maiores de MS. Na região sul, há equipamentos no Km 26,6 e Km 27,3, em Mundo Novo. Já em Itaquiraí está no km 75,7. Ainda na região sul, três radares estão concentrados em Dourados, todos no perímetro urbano: km 260,2; km 269,4 (próximo ao presídio); e km 270,4.
Já na região central do Estado, os equipamentos reaparecem no km 363,5 e no km 397, em Nova Alvorada do Sul. Depois surgem nos km 466,8; km 475,6; e km 480,6, em Campo Grande. Mais ao norte do Estado os radares estão concentrados nos kms 675,5 e km 690,6 – Rio Verde de Mato Grosso.
O equipamento é controlado por um microprocessador que coleta os dados de volume, velocidade e tamanho dos veículos, 24 horas por dia. As imagens e dados são criptografados e armazenados na memória do próprio radar, o que garante a integridade em caso de falha de energia elétrica. A nitidez das imagens é de no mínimo 70% a noite e mais de 90% durante o dia, podendo identificar a marca, modelo e placa do veículo infrator, além de mostrar a data, horário, local e velocidade auferida no momento da infração.
O motorista que excede a velocidade máxima permitida acima de 20% paga multa de R$ 195,23 e perde cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Já para quem ultrapassa os 50% do limite da via, a infração é considerada gravíssima e o valor da multa pode chegar a R$ 880,41, além da perda de sete pontos na carteira, suspensão do direito de dirigir e apreensão da CNH.
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