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Moradores do jardim Santo Amaro inovaram na sinalização de um buraco no cruzamento das ruas Nioaque com Ladário, em Campo Grande. Um urso de pelúcia, vestido com capacete, foi fixado no meio da rua para evitar que motoristas caíssem na cratera.
A sinalização chama atenção de quem passa pelo local, pois, além do ursinho, também há placas de protesto com advertências ao prefeito para que não caia na armadilha.
Atualmente, a malha viária (asfaltada) da cidade é de 2,8 mil quilômetros, e o custo para deixar o pavimento em boas condições é de aproximadamente R$ 600 milhões. Na edição impressa do Correio do Estado deste final de semana, reportagem mostra que para resolver o problema crônico da má qualidade do asfalto das ruas e avenidas de Campo Grande, a prefeitura estuda entregar para a iniciativa privada todo o trabalho de conservação e manutenção das vias públicas da zona urbana.
Desde o início de fevereiro, pelo menos três reuniões envolvendo integrantes das secretarias de Governo e de Infraestrutura e Serviços Públicos foram realizadas. Novo encontro estava previsto para ocorrer na quinta-feira.
A modalidade de contrato preferida pelos gestores é a de Parceria Público-Privada (PPP). Ainda não há, porém, consenso se apenas uma empresa administraria toda a malha, ou se ela seria dividida em lotes.O principal encargo da futura parceira seria o de restaurar ou recapear pelo menos 1,5 mil quilômetros de asfalto nos primeiros anos de vigência do contrato. Na prefeitura, não se fala em duração inferior a 20 anos.
Os recursos aplicados na PPP seriam os mesmos que atualmente são utilizados na Operação tapa-buraco. A projeção é de que, com um número maior de ruas recapeadas, a demanda por fechamento de buracos - sobretudo em época de chuva - cairá consideravelmente. Atualmente, o município planeja gastar R$ 43 milhões por ano com a manutenção de vias por meio da operação vigente.
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