Dourados News
Sair a tarde do serviço e chegar em casa, poder lavar uma roupa, curtir a família, aproveitar mais a luz do sol, esse é o horário de verão que amanhã (17) chega ao fim depois de quatro meses. Regiões como Centro-Oeste, Sudeste, Sul e o Distrito Federal, deverão atrasar os relógios em uma hora quando der 00h de domingo, isto é, voltará a ser 23h.
Se por um lado tem quem goste deste horário, como o Claudecir Rodrigues do Santos, que trabalha à noite num frigorífico. “Eu gosto deste horário, porque trabalho à noite e quando saio de casa, ainda está claro”, afirmou.
Por outro, há quem prefira e defende que o governo poderia definir um horário. Omero da Silva que comercializa cachorro-quente na praça Antônio João, no centro de Dourados, mandou um recado para o presidente.
“Senhor presidente, defina um horário; é ruim ficar essa mudança de horário, pois quando a gente está se acostumando, já muda; na minha opinião tinham que definir, ou é um, ou é outro”, diz.
Os artesãos Édia Lazarini e Luiz Dalvesco, dizem que este horário não rende o serviço como o outro.
“Neste horário de verão a gente não faz nada e quando vê já deu a hora de precisar fechar a barraca, fazer almoço. No outro não, a hora rende, o dia é bem melhor, a gente cansa menos”, comentaram.
No Brasil, o horário de verão existe desde 1931, quando teve início, argumento é a economia, que segundo o governo, anualmente espera que bilhões em energia sejam economizados, visto que é possível aproveitar melhor e mais, a luz solar.
Os Estados brasileiros que não mudam de horário são 16, como Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, entre outros.
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