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Excesso de chuva e calor atrapalha produção de hortaliças em MS

Excesso de chuva e calor atrapalha produção de hortaliças em MS

12/12/2017 às 08h14 Atualizada em 12/12/2017 às 11h14
Por: RegiãOnline
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CORREIO DO ESTADO

 

Foto: Divulgação

 

O clima chuvoso e quente do verão sul-mato-grossense antecipou o período, no qual os produtores precisam estar alertas quanto ao plantio e cuidados com hortaliças e vegetais. Em novembro houve um registro de 52,9% acima da média histórica, conforme informado pelo Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos do MS (Cemtec).

Especialistas explicam que os produtores mais atingidos são da agricultura familiar, que geralmente realizam o cultivo no modo tradicional, ou seja, a céu aberto.

"Se o agricultor só utiliza este método de plantio corre o risco de perder até 100% da produção. Chuva muito forte pode encharcar o solo e apodrecer certas folhosas, criar um ambiente propício para as pragas e doenças e, ainda, tem a chuva de granizo que pode acabar com tudo", detalha o engenheiro agrônomo da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer-MS), Paulo Márcio Vieira.

As folhosas como alface, rúcula, couve, agrião são as que mais sentem a modificação do clima, além, de algumas variedades como tomate, pimentão e brócolis que requerem cuidados especiais. Em razão disso, muitos produtores familiares preferem cultivar vegetais mais resistentes ao sol e chuva.

"A maioria vai para alimentos como o jiló e o quiabo, por exemplo, que são mais resistentes ao clima da estação. Os agricultores que fazem uso do cultivo protegido, em viveiro com hidroponia são os que comumente ficam na produção de hortaliças. Assim há uma queda na produção local de folhosas, o que encarece o mesmo nas gôndolas dos mercados", reforça o especialista.

COTAÇÃO DE PREÇOS - Segundo levantamento realizado pela Central de Abastecimento (Ceasa/MS), alguns itens já refletem a condição climática, como por exemplo: o tomate aumentou 25%, a vagem 40% e a abobrinha menina, 16,67%. Continuam com preços atrativos, a alface que está 25% mais barata na última semana e o abacaxi com queda de 12,5%.

E do que depender dos dados da estação meteorológica do Cemtec, os agricultores, em especial das regiões oeste e sul, devem ficar de olho no clima. É que em algumas localidades já são observadas um aumento gradativo das chuvas. "Os sistemas meteorológicos que levam umidade para o Estado estão mais intensificados resultando no aumento de nuvens de chuva nessas regiões", justifica a metereologista Franciane Rodrigues.

 

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