Wendy Tonhati e Anny Malagolini
Os descontos prometidos na Black Friday, nesta sexta-feira (24), atraíram muita gente às ruas do Centro da Capital. Teve loja que investiu no marketing, prometendo grandes promoções, e abriu as portas à meia-noite. Os consumidores compareceram e muitos, mesmo sem precisar de nada específico, foram às compras saíram carregados.
Nas Lojas Americanas, que abriu à meia-noite, além dos eletrodomésticos e eletrônicos, os clientes saíram com sacolas cheias de produtos de higiene, beleza, alimentos e até produtos de limpeza. O desodorante em aerossol, que normalmente tem preço em torno dos R$12, estava custando R$ 3,99.
A fila para pagar também chamava a atenção e os consumidores tiveram que ter paciência. O vigilante Ronaldo Aparecido, 35 anos, saiu de casa à meia-noite procurar as ofertas. Como a loja estava lotada, desistiu e retornou nesta manhã. Para aguentar a fila, ele levou um banquinho para sentar.
Questionado sobre o que ele foi comprar, Aparecido diz “foi só para dar uma conferida”. Mesmo assim, ele vai voltar para casa com panela de pressão, torradeira e alimentos.
No Magazine Luiza, os clientes encontram descontos de até R$ 500 em produtos como geladeira e televisão. Nas lojas, os itens mais procurados foram os aparelhos celulares. Nas ruas, teve gente que faltou o trabalho para aproveitar às ofertas. “Matei meu serviço para vir o que está compensado comprar”, diz uma consumidora que vai ficar no anonimato.
A empregada doméstica Vania dos Santos, 48 anos, acordou cedo para fazer compras e passou pelas lojas Pernambucanas, Americanas e Magazine Luiza. “Não tinha nada especifico para comprar, mas vou levar roupas, comida e outras coisas. Ela conta que poupou o salário do mês para participar da Black Friday pela primeira vez. “Sem desconto, eu gastaria o dobro”.
Para acompanhar as promoções, o Procon MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) montou um posto de atendimento na Rua Barão do Rio Branco para atendimento dos consumidores. Podem ser feitas denúncias e reclamações até às 21 horas.
Com as ruas da área central lotadas, estacionar também exigiu paciência dos motoristas. Teve até comerciante tentando dar ‘um jeitinho’ para ajudar os seus clientes e bloqueando vagas da via com cones. A Agetran (Agencia Municipal de Transporte e Trânsito) esteve no local e informou que a prática não está correta. Até seria possível o comerciante reservar as vagas, mas, teria que ter pedido uma autorização prévia à Agetran.
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