El Tribuno
Há dois anos, o argentino Mauricio Ossola, então com 23 anos, se casou com Yolanda Torres, sua tia-avó de 91 anos de idade. Após a morte da professora aposentada, pouco mais de um ano depois da cerimônia, a Administração Nacional de Segurança Social da Argentina (Anses) negou o pagamento de uma pensão para o viúvo, hoje com 26 anos. Agora o jovem está disposto a levar o caso para um tribunal, informou o jornal argentino "El Tribuno".
O fundo de previdência alega que o casal não tinha uma união legítima. Para o sistema de segurança social, a luta do jovem é para receber uma aposentadoria que não lhe pertence por direito. No entanto, Mauricio defende que, apesar da diferença de idade e do parentesco entre eles, o matrimônio respeitou a legislação argentina.
Há dois anos, o argentino Mauricio Ossola, então com 23 anos, se casou com Yolanda Torres, sua tia-avó de 91 anos de idade. Após a morte da professora aposentada, pouco mais de um ano depois da cerimônia, a Administração Nacional de Segurança Social da Argentina (Anses) negou o pagamento de uma pensão para o viúvo, hoje com 26 anos. Agora o jovem está disposto a levar o caso para um tribunal, informou o jornal argentino "El Tribuno".
O fundo de previdência alega que o casal não tinha uma união legítima. Para o sistema de segurança social, a luta do jovem é para receber uma aposentadoria que não lhe pertence por direito. No entanto, Mauricio defende que, apesar da diferença de idade e do parentesco entre eles, o matrimônio respeitou a legislação argentina.
"Yolanda insistiu que eu tinha que terminar meus estudos", disse Mauricio, frisando que ela deu um apoio "muito importante" na vida dele e que esse era o seu "último desejo".
De acordo com o jovem, eles se casaram quando ele estava a ponto de largar os estudos para começar a trabalhar. Ele morava com Yolanda desde criança, na cidade Tres Cerritos, além do irmão, da mãe e da avó. O casamento foi em uma cerimônia simples ao norte da província de Salta, onde vivem.
"A negação ao meu pedido é infundada, e não vou trair o último desejo de Yolanda e o juramento que lhe fiz", afirmou.
Na Argentina, há uma permissão para as pensões serem concedidas se os ganhos da pessoa falecida forem comprovados como o único apoio financeiro do viúvo ou da viúva. Mas este caso não se aplica a Maucio, que atualmente atua como advogado.
"Nosso casamento foi uma decisão nobre e legítima", contou o jovem. "Eu amo Yolanda da forma mais pura que é possível amar alguém, e esse sentimento, junto com a dor de tê-la perdido, vai estar comigo até o fim dos meus dias", acrescentou.
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