EBC/DA
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) matou 5,1 mil pessoas em 150 execuções sumárias na Síria ao longo de 40 meses, desde que anunciou seu califado em junho de 2014 até hoje, informou neste domingo (29) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A ONG explicou que o EI matou civis, combatentes de facções rebeldes, das Forças da Síria Democrática (FSD) apoiadas pelos Estados Unidos e efetivos do regime de Bashar al Assad. As informações são da Agência EFE.
As execuções foram feitas pelas acusações de "espionagem" em favor da coalizão internacional e das FSD, por serem integrantes do regime de Assad e por lutarem nas fileiras da Organização de Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.
O número de vítimas nas regiões sírias controladas pelos jihadistas aumentou recentemente devido aos contra-ataques do EI diante do avanço de seus rivais. Neste mês, os assassinatos se concentraram na cidade de Al Qariatain, no sudeste da província central de Homs.
Entre os executados pelo EI, há 2.868 civis, entre eles 105 crianças e 150 mulheres, que foram fuzilados, degolados, decapitados, apedrejados, empurrados do alto de edifícios e queimados vivos em Damasco e seus arredores, e nas províncias de Deir ez Zor, Al Raqqa, Al Hasaka, Aleppo, Homs e Hama.
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