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Aprosoja-MS debate agricultura indígena em Brasília

Aprosoja-MS debate agricultura indígena em Brasília

18/10/2017 às 23h48 Atualizada em 19/10/2017 às 02h48
Por: RegiãOnline
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Aprosoja-MS debate agricultura indígena em Brasília

 

Capa » Brasília » Economia

 

Assessoria/DA

 

A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) participou de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara Federal, nesta quarta-feira (18), em Brasília, que tratou sobre a questão da produção agrícola indígena no Brasil. Christiano Bortolotto, presidente da Aprosoja/MS, acompanhou de perto um grupo de produtores indígenas do município de Amambai, sul do estado.

Mais de 35 indígenas de Mato Grosso do sul estiveram na Câmara Federal em uma iniciativa liderada pelo presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), o deputado federal Nilson Leitão, para debater a produção agrícola indígena. Diversos membros da FPA estiveram presentes. Ao todo, a audiência contou com a presença de mais de 60 indígenas de todo o Brasil, dos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Rondônia e Maranhão.

Em prol do crescimento

De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, os indígenas que estão um pouco mais próximos da cultura e civilização urbana querem produzir e buscar outro meio de vida para se desenvolver.

“Muitos deles querem desenvolver a produção, seja de mandioca, milho, frango, para se viabilizarem e entrar na economia formal, com acesso às tecnologias, informações e as mesmas condições que nós, produtores, temos para produzir. Eles enfrentam uma série de dificuldades e nós procuramos dar algum apoio com o conhecimento que temos. Os sindicatos rurais, através do Senar/MS, disponibilizam cursos de qualificação para eles terem uma produção mais sustentável e rentável”, afirmou.

Bortolotto também destacou a importância da promoção do consumo da produção agrícola indígena. “O estado tem de estar atento a estas demandas. É importante que eles produzam dentro de suas reservas e que tenham condições não só de produzir, mas de comercializar para, assim, deixar o assistencialismo e entrar na atividade econômica”, enfatizou.

“Queremos produzir”

Um dos líderes Guarani-Kaiowá do município de Amambai, Italiano Vasque, afirmou que a comunidade indígena irá melhorar o sistema econômico das aldeias se tiver uma agricultura forte. “Nós queremos produzir, plantar e colher para sustentar a nossa família. Não viemos aqui para passear. Queremos levar respostas para as nossas bases”, pontuou Italiano.

O presidente da FPA, deputado Nilson Leitão, disse ao final do debate que os índios devem ter o direito de decidir o seu futuro. “Os indígenas precisam decidir o que eles precisam, o que eles querem. Se querem receber cestas básicas, tudo bem. Mas se eles querem produzir e prosperar, precisamos pensar em criar meios para isso. O Estado brasileiro não pode impedir o desenvolvimento daqueles que querem crescer”, finalizou.

 

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