Reuters/DA
O dólar terminou a terça-feira em queda pela quarta sessão consecutiva, abaixo de 3,15 reais, com fluxo de ingresso de recursos influenciando a trajetória, da mesma forma que um certo alívio no exterior, com o dólar passando a ceder ante algumas divisas de emergentes.
“Ingresso de fluxo financeiro para aplicação em bolsa e também de empresas para futuros investimentos puxaram a moeda para baixo”, informou o diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik.
No exterior, o dólar perdeu força e operava praticamente estável ante uma cesta de moedas e passou a ceder ante divisas como o peso chileno, mas seguia em alta ante o rand sul-africano e a lira turca.
Internamente, os investidores mantinham como pano de fundo a cena política, com a expectativa pela conclusão da votação do programa de refinanciamento tributário, o Refis, e também de olho nas negociações do governo para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer.
O noticiário econômico favorável contribuiu para uma certa tranquilidade no mercado brasileiro, com destaque para o anúncio do Tesouro Nacional de que concedeu mandato para a emissão de bônus com vencimento de 10 anos e recompra de bônus denominados em dólares, buscando com isso melhorar a eficiência da curva denominada na moeda norte-americana.
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