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Confronto entre exército e grupo violento deixa seis mortos na Venezuela

Confronto entre exército e grupo violento deixa seis mortos na Venezuela

27/08/2017 às 10h58 Atualizada em 27/08/2017 às 14h58
Por: RegiãOnline
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Confronto entre exército e grupo violento deixa seis mortos na Venezuela

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Agência Brasil/AMD

 

Seis pessoas morreram neste sábado (26) em conforntos entre o exército e um grupo violento no estado Táchira, que faz fronteira com a Colômbia, no marco dos exercícios militares feitos na Venezuela, informou o major-general Jesús Suárez Chourio. As informações são da Agência EFE.

"Estávamos vasculhando, patrulhando e protegendo nossa fronteira. Nesta operação, nos encontramos com um grupo gerador de violência chamado Los Rastrojos. O enfrentamento foi provocado, dando como resultado seis elementos abatidos", disse Chourio em declarações ao canal estatal VTV.

O militar apontou que no incidente também foi capturada "uma cidadã" que, segundo disse, está contribuindo com "informações valiosas para esclarecer o caso e chegar às conexões de fatos irregulares aqui na Venezuela".

O grupo criminoso Los Rastrojos surgiu em território colombiano após a desmobilização da organização paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia.

Chourio explicou que havia munição, material de "intendência", "um uniforme do Exército colombiano com nomes e sobrenomes" e "hierarquização e grau" em posse do grupo.

O governo venezuelano insiste constantemente que existem "paramilitares colombianos" infiltrados no país, e a fronteira foi durante anos um canal aberto para o crime organizado. Além disso, Chourio destacou que os exercícios militares nos estados fronteiriços obtiveram "excelentes resultados".

"Vimos o alto preparo do exército em suas missões dentro deste exercício [que consiste em] pôr às ordens do sistema defensivo territorial todas as suas forças e equipamentos", disse.

O presidente Nicolás Maduro ordenou a realização de algumas práticas militares neste sábado, após seu o presidente americano, Donald Trump, indicar no dia 11 de agosto, que não descartava a "opção militar" contra a Venezuela.

 

 

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