Joaquim Padilha
Um gigantesco deslizamento de terra em Freetwon, capital de Serra Leoa, deixou mais de 400 mortos de 600 desaparecidos desde que ocorreu, na última segunda-feira (14). A última contagem de mortos e desaparecidos foi feita nesta quarta-feira (16), mas os números não param de subir.
O presidente do país, Ernest Bai Koroma, pediu por uma "urgente ajuda internacional". Koroma disse que "comunidades inteiras" da capital de Serra Leoa "desapareceram completamente". A Cruz Vermelha diz estar "correndo contra o tempo" para evitar mais tragédias na região.
A ONU também mobilizou equipes de resgate para o país. Os socorristas elaboram agora um plano de ação para conter potenciais difusões de epidemias ligadas à contaminação da água, como de cólera, tifo e diarreia.
O papa Francisco enviou um comunicado ao arcebispo de Freetown, Charles Edward Tamba, em que se disse "profundamente entristecido" pelas consequências da tragédia, e afirmando que reza "por todos aqueles que morreram, suas famílias e seus amigos".
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