G1/AMD
Um tremor de 6,5 de magnitude atingiu a China nesta terça-feira (8), de acordo com Serviço Geológico dos EUA (USGS). Ao menos cinco pessoas morreram por causa do terremoto, mas autoridades locais informaram que temem centenas de mortos e milhares de feridos.
O jornal oficial do governo chinês, O Diário do Povo, infirmou que as cinco vítimas eram turistas.
Ao menos outros 100 turistas estariam presos em uma localidade da região atingida pelo tremor, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais. Segundo o porta-voz do governo de Sichuan, Chen Weide, ainda não está claro o estado dessas pessoas e o local exato onde estão presas.
O terremoto atingiu uma área de cerca de 200 km2 de extensão na prefeitura de Ngawa, povoada por chineses de etnia tibetana, localizada no noroeste da cidade de Guangyuan, na região de Sichuan, no centro do país asiático.
Segundo o USGS, o tremor foi registrado a 9 km de profundidade, em uma área frequentemente atingida por terremotos. A agência de notícias EFE disse que vários moradores deixaram suas casas com medo de desabamentos mesmo em áreas mais afastadas do epicentro. Vários cidadãos registraram cortes no serviço telefônico.
A Comissão Nacional para a Redução de Desastres da China afirmou que mais de 130 mil casas podem ter sido danificadas, com base em uma análise preliminar do sismo, de acordo com a France Presse.
Ainda de acordo com a EFE, o tremor foi sentido até na capital da província de Sichuan, Chengdu, que fica 300 quilômetros ao sul do epicentro.
Em maio de 2008, um outro tremor atingiu a mesma região, em Sichuan, e matou cerca de 70 mil pessoas. Em 2014, a região remota da província Yunnan também foi afetada por outro terremoto, que provocou o desabamento de milhares de construções.
Em junho deste ano, um deslizamento de terra também ocorreu na província e provocou o desabamento de dezenas de casas. Ao menos 10 pessoas morreram, de acordo com autoridades citadas por agências de notícias.
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