O dólar operava em leve alta às 9h50 desta terça-feira (28), subindo 0,18% a R$ 5,216, com investidores digerindo a notícia do retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis.
A sessão ainda deve contar com volatilidade devido à disputa pelo fechamento da taxa Ptax do fim de fevereiro — uma taxa cambial calculada pelo Banco Central, que serve de referência para a liquidação de contratos futuros.
No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas ou vendidas em dólar.
O dia começa com a repercussão sobre a volta da cobrança de impostos sobre os combustíveis a partir de amanhã, em notícia confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após o fechamento do mercado na véspera.
Para esta terça, é esperado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volte a se reunir com ministros para tratar dos detalhes da reoneração. A discussão, agora, é sobre como controlar os preços dos combustíveis, temendo queda na popularidade. Haddad sinalizou que a medida pode ser compensada com uma redução no preço da gasolina e do álcool nas refinarias da Petrobras.
A estatal, por sua vez, respondeu às especulações de mudança nos preços e reiterou o compromisso com o que chamou de “prática de preços competitivo e em equilíbrio com o mercado”.
Na véspera, o dólar negociado no mercado interbancário fechou cotado a R$ 5,207, em alta de 0,16%.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de abril de 2023.
*Com informações de Muriel Porfiro, da CNN, e da Reuters
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