Com a decisão, a Prefeitura passa a arcar com a maior parte do valor pago, assumindo 60% do percentual, enquanto os trabalhadores pagam com 40% para terem assistência total em saúde. Atualmente, o trabalhador arca com a metade, descontados na sua folha de pagamento.
Pela vontade política do prefeito Eraldo, esta medida começaria a vigorar imediatamente, pois o projeto de lei já foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores. Mas uma lei do governo federal impede a Prefeitura de conceder este benefício, pois provocaria criação de despesa nova no exercício de 2021. Sendo assim, a lei municipal começa valer apenas em janeiro de 2022.
Apesar do impacto direto no tesouro municipal, Eraldo Leite enfatizou que sua decisão não representa uma despesa a mais e sim investimento no ser humano. “Quando o trabalhador é valorizado ele devolve em resultados na prestação dos serviços para a população”, ponderou o prefeito.
No quinto mandato como prefeito de Jateí, Eraldo sempre teve a saúde como prioridade absoluta de suas administrações. “Nossa prioridade com a saúde se estende também aos funcionários públicos, pois são eles que atendem a população e fazem a administração acontecer”, assinala.
A adesão ao plano de saúde da Cassems foi implantado há cerca de 15 anos em uma das gestões de Eraldo como prefeito, tendo o percentual de contribuição de 60/40. Quando deixou o mandato, em 2008, seu sucessor não manteve o percentual e mudou a lei, obrigando o trabalhador municipal arcar com a metade do pagamento.
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