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Evelin Cáceres
A JBS, de propriedade dos irmãos Wesley e Joesley Batista, envolvidos em um dos maiores acordos de delação premiada do país, é alvo de um inquérito civil do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), mas não pelas denúncias de supostos pagamentos a políticos. A empresa é investigada para apuração da legalidade jurídico-ambiental da sede de Campo Grande.
De acordo com um inquérito civil instaurado pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultura da comarca da Capital e divulgado nesta terça-feira (20) no diário oficial do órgão, a empresa será investigada por vazamentos de amônia nos dias 6 e 7 de abril deste ano.
A sede, que fica na BR-060, saída para Sidrolândia, também registou outro vazamento 55 dias após os de abril. O inquérito vai apurar se o local cumpre a legislação ambiental. A promotora responsável pela investigação é Luz Marina Borges Maciel Pinheiro.
No dia 6 de abril, 80 funcionários passaram mal e a indústria ficou parada por um dia. Funcionários do frigorífico teriam acionado o Corpo de Bombeiros 55 dias após o primeiro episódio afirmando ter um vazamento de amônia nas instalações da empresa, na saída para Sidrolândia.
O vazamento teria acontecido depois da manutenção em uma das câmaras frigoríficas da empresa, que foi controlada pelos próprios funcionários. Os militares do Corpo de Bombeiros foram até o local para realizar a vistoria nas instalações.
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