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Com metade da safra já vendida, plantio da soja depende de chuva e deve começar em outubro

Com metade da safra já vendida, plantio da soja depende de chuva e deve começar em outubro

24/09/2020 às 08h48 Atualizada em 24/09/2020 às 12h48
Por: RegiãOnline
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DOURADOSNEWS / ANDRé BENTO

Crédito: Arquivo/Dourados News

 

 

Boletim Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) revela que o plantio da soja para safra 2020/21 deve começar em outubro porque não há previsão de chuvas consistentes em setembro. Mesmo antes do início do cultivo, mais da metade já foi comercializada.

A entidade projeta aumento aproximado de 7,55% da área cultivada com a oleaginosa no comparativo com o ciclo anterior, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares.

Isso deve refletir também no volume de produção, de 11,325 milhões de toneladas na safra 2019/2020 para 11,591 milhões de toneladas na próxima (alta de 2,35%,). Já a produtividade média está estimada em 53 sacas por hectare, pouco abaixo da obtida neste ano, de 55,7 sacas por hectare.

Em menção a levantamento realizado pela Granos Corretora, a Famasul informa que até segunda-feira (21) o agronegócio sul-mato-grossense já havia comercializado 50,20% da safra 2020/21, avanço de 16% no comparativo com igual período do ano passado.

No caso do grão colhido no ciclo anterior, que totalizou 11.325.281 de toneladas, o volume já vendido chegou 97,75%. A Famasul aponta que o indicador Cepea/Esalq valorizou 6,01% entre 14 a 21 de setembro e a saca de 60 quilos de soja foi cotada a R$ 144,52 no fechamento de segunda-feira.

“Em relação ao mesmo período no ano passado houve alta nominal de 66,33%. Essa é a maior cotação nominal do histórico do indicador, que vem operando em campo positivo devido a valorização externa, a alta dos prêmios de exportação e da firme demanda doméstica', indica.

Quanto à semeadura da safra atual, a expectativa é ocorra em meados do mês de outubro, 'devido as previsões climáticas não indicarem precipitações consistentes no mês de setembro”, segundo o boletim Casa Rural. Ele pondera, no entanto, que “não haveria problema com a semeadura neste período, haja vista que nos últimos 8 anos 62,4% do plantio ocorreu entre os dias 9 e 30 de outubro”.

Embora as previsões climáticas demonstrem grande variação na precipitação, a expectativa do setor produtivo é que a produção da safra fique dentro da média dos últimos 5 anos, já que a área de soja no Estado está em constante crescimento, a expansão ocorre em áreas que eram destinadas ao cultivo de pastagem e cana de açúcar.

Entre os municípios com aumento de áreas cultivadas, são citados Juti, Bela Vista, Ponta Porã, Maracaju, Bonito, Aral Moreira, Terenos, Sete Quedas, Jaraguari, Bandeirantes, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Caarapó, Laguna Carapã, Ribas do Rio Pardo, Jateí, Anaurilândia e Iguatemi.

Já em relação ao prognóstico de precipitação pluviométrica total para Mato Grosso do Sul nos meses de outubro, novembro e dezembro, a Famasul informa apresentar irregularidade nas chuvas.

“O mês de outubro será com reduzidas precipitações, com concentração maior de chuvas na região sul, alcançando no máximo 230 mm. Em novembro a chuva será com maior intensidade nas regiões oeste, norte e nordeste, chegando no máximo a 430 mm. O mês de dezembro as chuvas serão espalhadas no estado, com tendência de pancadas isoladas; o acumulado será de no máximo 230 mm”, pontua.

MILHO

O milho segunda safra, por sua vez, está na reta final de colheita. Com base em levantamento realizado por técnicos do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) através de consultas a produtores, sindicatos rurais e empresas de assistências técnicas, a Famasul apurou que até sexta-feira (18) haviam sido colhidos 1,844 milhão de hectares.

Isso representa 97,3% dos 1,895 milhão de hectares cultivados. A produtividade continua estimada em 76 sacas por hectare. No entanto, a maior parte das regiões produtoras sul-mato-grossenses tem superado esse índice e pode haver revisão, com impacto também na produção, projetada atualmente em 8,650 milhões de toneladas.

No caso do cereal, levantamento realizado pela Granos Corretora mostra que até 21 de setembro Mato Grosso do Sul já havia comercializado 62,00% da safra 2020/21, avanço de 8%s comparado ao mesmo índice apresentado em igual período do ano passado para a safra 2019/20.

 

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