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Covid não emperra o agronegócio e produção de MS deve crescer 4,4%

Covid não emperra o agronegócio e produção de MS deve crescer 4,4%

Por: RegiãOnline
12/05/2020 às 20h48 Atualizada em 13/05/2020 às 00h48

ROSANA SIQUEIRA / CAMPO GRANDE NEWS

Soja junto com milho farão dobradinha de produtividade em MS (Arquivo)

 

O agronegócio deve manter a  força na economia  mesmo em meio a pandemia do coronavírus. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em Mato Grosso do Sul para 2020 foi estimada em 18,9 milhões de toneladas, 4,4% acima da safra de 2019 (mais 841 mil toneladas). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (12) pelo IBGE.

Já a área a ser colhida é de 5.827.166 de hectares, 0,8% acima da de 2019 (mais 45.113 ha). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo no estado e, somados, representaram 98,7% da estimativa da produção e responderam por 97,5% da área a ser colhida.

Em relação a 2019, houve uma redução de 2,2% na área do milho (redução de 4,1% no milho de primeira safra e de 2,2% no milho de segunda safra) e de 7,6% na área do algodão herbáceo e aumento na área de soja de 3,95% e 10% para a área de arroz. A estimativa é de acréscimos de 17,9% para a soja (10,1 milhões de toneladas) e de 22,9% para o arroz (66 mil toneladas). São esperados decréscimos de 3,9% para o milho (crescimento de 7,9% no milho de primeira safra e decréscimo de 6,8% no milho de segunda safra), com produção de 93,2 milhões de toneladas (136 mil toneladas de milho na primeira safra e 9,1 milhões de toneladas de milho na segunda safra) e declínio de 6,8% para o algodão herbáceo (155 mil toneladas).

Estados - Na distribuição da produção pelas Unidades da Federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 27,9%, seguido pelo Paraná (16,7%), Rio Grande do Sul (11,4%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 80,4% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (46,6%), Sul (30,8%), Sudeste (9,8%), Nordeste (8,5%) e Norte (4,3%).

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