Joaquim Padilha
Em comunicado, o grupo extremista Estado Islâmico afirmou que o ataque suicida que deixou 22 mortos e 59 feridos em Manchester, na Inglaterra, durante o show da cantora americana Ariana Grande, foi executado por um de seus membros.
O homem bomba morreu na explosão. A polícia britânica, que já estudava a hipótese do ataque ter partido de um grupo terrorista, deteve um jovem de 23 anos por suspeita de conexão com o atentado.
Partidários do Estado Islâmico comemoraram o atentado nas redes sociais. Entre os mortos e feridos há crianças de adolescentes, que compõem grande parte do público da cantora pop Ariana Grande.
Contas do Twitter associadas ao Estado Islâmico usaram hashtags referindo-se à explosão para publicar mensagens de celebração, e incentivaram mais ataques semelhantes em outros lugares.
Algumas das mensagens associaram o ataque na Inglaterra a uma vingança contra os ataques aéres executados pelo Reino Unido no Iraque e na Síria.
"Parece que bombas da força aérea britânica sobre crianças em Mosul e Raqqa acabaram de voltar para #Manchester", escreveu um usuário no Twitter.
A cidade síria de Raqqa e iraquiana de Mosul controladas por militares do Estado Islâmico são alvos de atauqes aéres, conduzidos por uma coalisão entre Estados Unidos e Inglaterra.
(com supervisão de Evelin Cáceres)
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