MIDIAMAX/MYLENA ROCHA
Imagem/Ilustrativa
Nesta semana, os sul-mato-grossenses poderão sentir na pele o que Cássia Eller quis dizer com uma de suas músicas mais famosas. O segundo o sol não vai chegar, mas é quase isso: as temperaturas chegam a 43°C no estado na quarta-feira (11). A onda de calor persiste no estado e MS pode ter o dia mais quente do ano.
As maiores temperaturas de 2019 até então foram registradas no dia 24 de janeiro em Porto Murtinho, a 454 km de Campo Grande. Neste dia, a cidade marcou a máxima de 41,3°C, de acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima).
Nesta quarta-feira (11), o calor deve ser ainda mais intenso. Previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que os termômetros devem marcar 43°C. “Devido a previsão de temperaturas estarem muito elevadas, ocasionado pelo predomínio da massa de ar seco, é possível que Mato Grosso do Sul registre temperaturas acima do recorde histórico anual 2019', diz a meteorologista e coordenadora do Cemtec, Franciane Rodrigues.
Em Campo Grande, a maior temperatura do ano também foi registrada em janeiro, no dia 23 daquele mês os termômetros marcaram 37,9 °C. Também na quarta-feira (11), o recorde anual pode ser atingido. A previsão é de que o calorão atinja os 40°C na Capital.
O meteorologista Natálio Abrahao Filho, da Estação Meteorológica Uniderp, confirma que se a previsão for certeira, a quarta (11) será sim o dia mais quente de 2019. “Temos que aguardar a confirmação desses valores [da previsão]. Se ocorrer, será confirmado como o [dia] mais quente'. Ele ainda explica que este calor não é atípico, já que no mesmo período do ano passado, os sul-mato-grossenses também sofreram com o clima quente.
O clima quente se deve a uma onda de calor que persiste no estado. A chuva, tão esperada para aliviar os problemas respiratórios causados pelo tempo seco, não deve chegar tão cedo. “Nos próximos dias persistem as condições meteorológicas de forte subsidência, ou seja, quando a alta pressão promove o movimento descendente de ar de níveis superiores à superfície, inibindo o desenvolvimento de nuvens de chuva convectiva', diz o Inmet.
Sem a sonhada chuva, a umidade relativa do ar tem índices abaixo de 15%, especialmente em áreas do centro-norte do estado, inclusive da Capital. A situação só começa a mudar na quinta-feira (12), quando a nebulosidade aumenta no sul e sudoeste de MS, com pequena chance de chuva isolada.
Entre os leitores do Midiamax, o humor não fica de lado nem mesmo diante da notícia sobre os dias de calor. Não faltam gozações sobre quem antes reclamava tanto do clima mais fresco e agora está sofrendo com o calor. “Quem gosta de calor, deve estar amando essa notícia', disse uma sul-mato-grossense.
E a chuva? O clima quente se deve a uma onda de calor que persiste no estado. A chuva, tão esperada para aliviar os problemas respiratórios causados pelo tempo seco, não deve chegar tão cedo. “Nos próximos dias persistem as condições meteorológicas de forte subsidência, ou seja, quando a alta pressão promove o movimento descendente de ar de níveis superiores à superfície, inibindo o desenvolvimento de nuvens de chuva convectiva”, diz o Inmet.
Sem a sonhada chuva, a umidade relativa do ar tem índices abaixo de 15%, especialmente em áreas do centro-norte do estado, inclusive da Capital. A situação só começa a mudar na quinta-feira (12), quando a nebulosidade aumenta no sul e sudoeste de MS, com pequena chance de chuva isolada.
O segundo sol chegou? Entre os leitores do Midiamax, o humor não fica de lado nem mesmo diante da notícia sobre os dias de calor. Não faltam gozações sobre quem antes reclamava tanto do clima mais fresco e agora está sofrendo com o calor. “Quem gosta de calor, deve estar amando essa notícia”, disse uma sul-mato-grossense.
Entre as ‘zoações’, nem mesmo a cantora Cássia Eller ficou de fora. “Agora entendo quando a Cássia Eller falava sobre o segundo sol”, brincou outro leitor.