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Em Deodápolis, após irregularidades em licitação, TCE proíbe prefeitura de firmar contrato com empresa de informática

Em Deodápolis, após irregularidades em licitação, TCE proíbe prefeitura de firmar contrato com empresa de informática

25/03/2019 às 23h06 Atualizada em 26/03/2019 às 03h06
Por: RegiãOnline
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MIDIAMAX / DANúBIA BUREMA

Foto. Arquivo

 

O TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) determinou a suspensão imediata de licitação feita pela Prefeitura de Deodápolis para contratação de empresa de informática que faria a implantação e administração de sistema para atender à manutenção da frota municipal. A decisão do conselheiro Ronaldo Chadid foi publicada em edição extra do Diário Oficial do TCE, nesta segunda-feira (25).

O caso veio à tona após fiscalização da Corte. Segundo a publicação, a prefeitura realizou certame para contratação de empresa que faria por meio de cartão magnético a administração e gerenciamento de todas as despesas referentes à manutenção da frota, incluindo desde as trocas de óleo, fornecimento de combustíveis, remoção por guincho e reparos automotivos.

Pelo trabalho a empresa receberia remuneração correspondente a 1,66% do valor que seria administrado do total dos gastos com a frota – estimados em R$ 1,7 milhão. Seriam, portanto, pagamentos de R$ 28,3 mil pela prestação de serviço. A vencedora do certame foi a S.H Informática Ltda.

Entretanto, o TCE detectou uma série de irregularidades no processo. A primeira apontada foi a ausência de estudo demonstrando a vantagem da contratação da empresa para administrar a frota e como ela traria economia ao município.

Também não foram especificados quantitativos nem valores dos serviços que seriam administrados, como a estimativa dos gastos de combustível. Ainda segundo o TCE, também não houve menção sobre os parâmetros a serem adotados para a escolha dos estabelecimentos que prestariam os serviços de venda de peças, filtros, abastecimento e nem os valores máximos a serem cobrados.

Segundo o TCE, foram encontrados ainda indícios de direcionamento no processo licitatório.

Para impedir que a contratação seguisse, foi determinada a suspensão cautelar imediata do resultado da licitação. Caso a prefeitura já tenha feito a homologação, fica proibida de firmar o contrato com a empresa vencedora. Também foi determinada a correção das irregularidades no edital de licitação no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária.

O prefeito de Deodápolis foi procurado, mas ainda não se manifestou sobre a decisão.

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