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Wendy Tonhati
Trabalhadores voltaram a protestar nesta sexta-feira (31) contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização. Em Campo Grande, os manifestantes, de diversos sindicatos, se reúnem desde às 6 horas, em um canteiro de obras, da empresa MGR em frente ao Shopping Campo Grande, na Avenida Paulo Coelho Machado.
O movimento é integrado por federações, sindicatos e associações, que querem a retirada de pauta do Congresso Nacional a série de reformas propostas pelo Presidente Michel Temer.
Conforme o presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande), a previsão é que após o ato no canteiro de obras, o grupo siga para manifestação na frente do banco Bradesco e, no final da tarde, para o Campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Segundo o sindicalista, a expectativa é de que pelo menos 200 pessoas participem do ato.
A mobilização tem como objetivo sensibilizar os trabalhadores para uma ‘greve geral’ no dia 28 de abril. Até lá, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho.
No dia 15 de março, milhares de pessoas foram às ruas da Capital protestar contra a reforma da Previdência.
O ato contra a Reforma da Previdência começou às 8 horas na Avenida Afonso Pena e contou com a participação de trabalhadores de diversas categorias e sindicatos como professores, policiais civis, agentes penitenciários, Correios e bancários. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 20 mil pessoas passaram pelo local.
Após a manifestação, parte dos manifestantes ficou acampada na frente da casa do deputado Carlos Marun, que preside a comissão que trata da reforma no Congresso. O acampamento durou três dias, tempo que durou a greve dos professores da rede pública de ensino.
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