Por Adriano Albuquerque, Ana Hissa e Evelyn Rodrigues — Direto de Los Angeles, EUA
- É incrível. Me ajudem a acreditar! Eu esperava que a luta fosse assim. Eu sou a primeira campeã dupla do UFC. Eu disse que sertia assim. Dana, eu quero meu lugar no Hall da Fama. Eu sou uma leoa, e leoas fazem assim. Eu sinto o cheiro de sangue. Meu técnico sempre me diz para ficar calma para conseguir ver tudo. Meu técnico, Anderson Franca, disse para que eu esperasse ela ficar desesperada para jogar meu overhand. Sabia que tinha que ficar calma, que quando jogasse minha mão em cima dela, ela iria sentir. Também sabia que quando acertasse aquele chute eu abriria caminho para a vitória.
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Após sofrer muito para bater o peso no peso-meio-médio, o americano Michael Chiesa estreou no peso-meio-médio com uma bela vitória por finalização, com uma kimura com apenas um braço sobre o ex-campeão interino da categoria, Carlos Condit, aos 56s do segundo round. Esta foi a 15ª vitória em 19 lutas de Chiesa, que encerrou uma série de duas derrotas consecutivas. Já Carlos Condit sofreu a quinta derrota seguida, e corre o risco de ser demitido da organização.
A luta começou com os dois lutadores buscando a luta agarrada logo de cara, e Chiesa conseguiu derrubar o ex-campeão interino dos meio-médios. Condit caiu com a guarda montada, mas Chiesa buscou suas costas, sem conseguir manter o domínio. A luta se manteve no chão, com Chiesa por cima. Condit defendia bem os golpes lançados contra si, e fez uma bela transição para encaixar a chave de braço. Chiesa resistiu e acabou liberando o braço, saindo da posição e voltando a lutar em pé, para logo depois voltar a derrubar Condit. Os dois se embolaram no chão, tentando encaixar finalizações seguidas, terminando o round sob aplausos dos fãs.
A luta começou com os dois lutadores medindo a distância, e Latifi totmou a iniciativa dos ataques com um chute forte de direita nas pernas de Anderson. O americano tentou devolver, mas sem a mesma contundência. O sueco mostrava mais agressividade, e em dois momentos abalou Corey Anderson. Curiosamente, em nenhuma delas o sueco - que já demonstrava cansaço - deu continuidade para tentar o nocaute.
Corey Anderson voltou para o segundo round mostrando mais agressividade e melhor preparo físico. Ilir Latifi já respirava pela boca, e não atacava como no round inicial. O sueco, no entanto, buscava explodir em alguns momentos, lançando golpes fortes para tentar acabar com a luta. O americano, percebendo a queda física do rival, cadenciava o ritmo do duelo aplicando jabs no contra-ataque e minando ainda mais a resistência de Latifi até o intervalo.
No terceiro e último round, com Latifi cada vez mais cansado, Anderson tentava assumir o controle da luta, mas também não conseguia achar espaço na defesa do sueco, que mantinha a guarda alta e se protegia das investidas do americano. Nos segundos finais, Latifi chamou Anderson para a trocação franca, mas não houve tempo para que os dois trocassem mais golpes.
A luta começou com Mendes dando espaço para Volkanovski avançar e pressioná-lo na grade. O americano não conseguia impôr o seu jogo, e via o australiano aos poucos se impunha na luta, chutando as pernas de Mendes, que tentava revidar, mas sem sucesso. No minuto final do round, Mendes conseguiu derrubar Volkanovski, que levantou-se rapidamente e voltou a lutar em pé.
Na volta para o segundo round, os dois lutadores passaram a lutar com m ais agressividade, e Chad Mendes conseguiu aplicar um knockdown em Alex Volkanovski. O australiano se recuperou rapidamente e revidou, aplicando um soco de esquerda que abriu um ferimento no olho do americano. Mendes tentou levar a luta para o chão, mas o australiano levantou-se logo depois. A luta ganhou em emoção e Mendes conseguiu mais uma derrubada, pegando as costas de Volkanovski. O australiano se defendeu e, na sequência, aplicou uma sequência com cotovelada, jab-direto e um soco de direita na têmpora que derrubou