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Família de jovem acusado de matar namorada e filha é alvo de ameaças

Família de jovem acusado de matar namorada e filha é alvo de ameaças

30/11/2018 às 17h30 Atualizada em 30/11/2018 às 20h30
Por: RegiãOnline
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Dourados News

 

 

A mãe do jovem Marcos Fioravanti Neto, 22, acusado de assassinar a facadas a namorada Maiana Barbosa de Oliveira, 20, e a filha Dandara, de um mês, passou a sofrer retaliações nos últimos dias.

Segundo o advogado que acompanha o caso, José Roberto Teixeira Lopes, primo do acusado, pessoas desconhecidas passam em frente à residência onde o crime aconteceu, na Rua Humaitá no Jardim São Pedro, e a chamam de “mãe de assassino” e alguns até ameaçam atear fogo no imóvel como forma de vingar a morte da jovem.

“Esse caso é extremamente delicado e nós, da família, estamos completamente tristes pelo ocorrido, pela dor da família da Maiana. Nós também estamos sofrendo. Mas, é um caso que necessita de muito cuidado pelo impacto social. Na internet muitos comentários de ódio, pessoas passam em frente a casa e ficam observando, alguns até ameaçaram botar fogo. Chamam a mãe do Marcos de mãe de assassino. A situação é delicada”, disse em entrevista ao Dourados News nesta manhã.

Marcos Fioravanti Neto foi transferido para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados) na tarde de quarta-feira (28). Lá ele segue em isolamento para garantia da segurança física do acusado.

De acordo com o advogado, o rapaz sofre de problemas psiquiátricos e há alguns meses vinha se recusando a tomar o medicamento. “A mãe dele estava inserindo a medicação na comida, mas ele não aceitava mais. Ele não aceita ser doente”, disse.

No depoimento feito pelo acusado ao advogado na companhia da delegada Paula Ribeiro, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados), ele disse que estava em pleno juízo e sem efeito de drogas quando assassinou a jovem Maiana e a filha. Porém, no mesmo depoimento disse ter recebido ordens ‘de cima’ para assassinar as vítimas.

No data do ocorrido Marcos havia passado o dia com a namorada, a filha e a irmã. “Ele estava com comportamento normal e até teria auxiliado nas tarefas domésticas da casa”, relatou o advogado.

O caso segue em investigação.

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