Preço do tomate aumenta quase 60% e puxa alta da cesta básica em outubro
Por EDUARDO FREGATTO
Arquivo/Correio do Estado
Após variação positiva de 5,24% em setembro, a cesta básica segue tendência de alta e subiu 3,40% em Campo Grande em outubro, representando a décima maior variação do País dentre as 18 capitais pesquisadas no mês passado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor monetário do conjunto de alimentos essenciais ficou em R$ 396,80, elevação de R$ 13,031 na comparação com o mês de setembro.
Dos treze produtos pesquisados no mês passado na Capital sul-mato-grossense, sete registraram altas de preços: tomate (59,04%), banana (4,19%), arroz (2,21%). feijão carioquinha (1,28%), açúcar (1,10%), carne bovina (0,99%) e café (0,10%). Carne e café registraram a terceira alta consecutiva, sendo os preços médios do quilo destes produtos R$ 21,45 e R$ 16,98, respectivamente.
O pão francês (0,00%) não registrou variação de preços, permanecendo em R$ 11,06 o preço médio do quilo do produto. Apenas o preço do leite (-5,85%) manteve a trajetória de baixa, sendo esta a terceira retração consecutiva. Batata (-7,14%), manteiga (-2,83%), farinha de trigo (-1,86%) e óleo de soja (-0,26%) reverteram as altas registradas em setembro.
Em 12 meses, o item com alta mais expressiva foi o leite (28,93%), e a retração mais expressiva foi registrada no preço da Batata (-43,25%).
NACIONAL
O preço do conjunto de alimentos essenciais aumentou em 16 das 18 cidades pesquisadas. As altas mais expressivas foram registradas em Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de Janeiro (6,02%). As retrações aconteceram em Recife (-0,77%) e Natal (-0,12%).
A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 450,35), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).
Em 12 meses, os preços médios da cesta subiram em 15 cidades, com destaque paraFlorianópolis (8,15%), Campo Grande (7,58%) e Fortaleza (7,02%). Em três cidades, houve diminuição: Belém (-1,45%), Goiânia (-1,34%) e São Luís (-1,19%).
Em 2018, 14 capitais acumularam alta, entre as quais Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%); outras quatro mostraram queda: Goiânia (-0,83%), Recife (-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).
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