Por Jornal da Nova
Credito/Jornal da Nova
O suspeito de ter assassinado a mulher e jogado o corpo dentro de um rio, no Pará, foi preso na quarta-feira (26/9), na cidade de Glória de Dourados. A ação foi realizada por policiais militares após receberem denúncia de que Romário Souza da Cruz, 31, estaria residindo no município.
Conforme o Jornal da Nova, o rapaz matou no dia 17 de setembro, Rosivania Torquato Xavier, 29, em Parauapebas (PA). No momento da prisão, ele estava em uma caminhonete Toyota/Hilux, com outros dois homens.
Durante abordagem, o suspeito apresentou um nome falso aos policiais, mas diante ao nervosismo, acabou confessando que sabia o motivo da abordagem, bem como o nome verdadeiro.
Ainda conforme o Jornal da Nova, um dos homens afirmou que não o conhecia e o outro disse que era amigo.
Ele também afirmou que Romário chegou à cidade com os dois filhos, de 11 e 9 anos e pediu para passar alguns dias na casa dele, não revelando o motivo.
As crianças ficaram aos cuidados do Conselho Tutelar, enquanto Romário foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde confessou e deu detalhes do crime.
O homem relatou que enforcou a esposa na residência deles, na madrugada do dia 17 de setembro, e, em seguida, enrolou o corpo em uma lona e jogou dentro do rio. Ele pegou as crianças e fugiu para Glória de Dourados.
O crime
O corpo de Rosivania Torquato Xavier de 29 anos foi encontrado pelos Bombeiros na tarde de segunda-feira (17), no rio Parauapebas, sob a ponte City Park. Segundo informações do Delegado responsável pelo caso, a mulher havia registrado boletim de ocorrência na 20ª Seccional de Polícia Civil, relatando que o marido, Romário, queria tomar a casa dela, mas vez que o casal estava separado. Ele também havia procurado a Delegacia para queixar-se dela, em razão da desavença na partilha dos bens.
O corpo de Rosivania foi encontrado envolto em uma lona azul, dos pés à cabeça e com vários tijolos e pedras amarrados para que não boiasse, sendo lançado da ponte juntamente com as pedras para que ficasse submerso e não fosse encontrado, porém, como o rio estava baixo e a lona era bem clara, alguém percebeu e avisou a polícia.
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