Por Brasil 247
o salto de Haddad é impressionante: foi de 8% para 16% e agora chega a 23%, com o campo feito no sábado e domingo; um salto de 15 pontos percentuais em duas semanas.
247 - Pesquisa do instituto FSB contratada pelo Banco Pactual e divulgada na madrugada desta segunda (24) indica que a disparada de Haddad continua e ele está consolidando sua posição para o segundo turno. O salto de Haddad é impressionante: foi de 8% em 08 e 09 de setembro para 16% (15 e 16 de setembro) e agora chega a 23%, com o campo feito no sábado e domingo. Um salto de 15 pontos percentuais em duas semanas. Bolsonaro manteve-se com os mesmos 33% da semana passada. Ciro caiu de 14% para 10%; Alckmin subiu de 6% para 8%; Marina manteve-se com 5%; Amôedo e Meirelles têm 3% cada um, Álvaro Dias tem 2% e os demais não pontuaram.
A disparada de Haddad acontece também na pesquisa espotânea. Em duas semanas ele saltou de 3% para 17%. Bolsonaro subiu um ponto, para 31%. Ciro caiu um ponto para 7%, Alckmin tem 4%. Marina e Amôedo têm 2% cada.
A pesquisa foi feita por entrevistas telefônicas, realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis, nos dias 22 e 23 de setembro de 2018. Esta é uma diferença em relação às pesquisas dos institutos DataPoder e Ipesp, que são feitas por telefone e eletronicamente. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03861/2018. A supervisão técnica do levantamento é de Gustavo Venturi, professor doutor do Departamento de Sociologia da USP e ex-diretor do Datafolha. A pesquisa pode subestimar o potencial de Haddad, porque os 10% mais pobres do país não são atingidos nos levantamentos telefônicos -e é maior o apoio ao candidato de Lula quanto mais pobres os pesquisados.
Um aspecto relevante da pesquisa é a afirmação de voto "definitiva" pelos eleitores. Elas estão no mesmo nível para Bolsonaro e Haddad (86% e 84% respectivamente) e cai muito para os demais candidatos. No caso de Ciro, este número cai para 58% e no de Alckmin para 56%.
No segundo turno, Haddad saltou de 38% para 40% em uma semana e Bolsonaro caiu de 46% para 44%. Ambos têm o mesmo índice de rejeição: 48%.