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Caso Vitória: Ministério Público vai analisar inquérito com mais de mil páginas

Caso Vitória: Ministério Público vai analisar inquérito com mais de mil páginas

07/07/2018 às 14h26 Atualizada em 07/07/2018 às 18h26
Por: RegiãOnline
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 O inquérito sobre a morte da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, em Araçariguama (SP), tem mais de mil páginas e será analisado pelo Ministério Público em São Roque (SP). A promotora Susana Laino Sicker tem 15 dias para apresentar a denúncia contra os três suspeitos presos.

A Polícia Civil indiciou por homicídio doloso, quando há intenção de matar, com base nos depoimentos e provas periciais o servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse e o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes – todos moradores de Mairinque.

A promotora afirmou à TV TEM que pretende entregar a denúncia até o fim da próxima semana.

Caso Vitória: Ministério Público vai analisar inquérito com mais de 1 mil páginas

Caso Vitória: Ministério Público vai analisar inquérito com mais de 1 mil páginas

O sigilo do caso segue mantido até nova análise do juiz Flávio Roberto Carvalho. Os detalhes sobre o papel de cada suspeito no crime não foram divulgados, bem como o teor dos depoimentos de quase 100 pessoas ouvidas.

Na terça-feira (3), a polícia informou que Vitória foi morta por engano em um acerto de contas por uma dívida de R$ 7 mil de tráfico de drogas. A motivação do crime foi relevada por uma testemunha ouvida pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Mayara (à esquerda), Bruno (meio) e Júlio (à direita) foram indiciados pela morte de Vitória (Foto: Arquivo pessoal)Mayara (à esquerda), Bruno (meio) e Júlio (à direita) foram indiciados pela morte de Vitória (Foto: Arquivo pessoal)

Mayara (à esquerda), Bruno (meio) e Júlio (à direita) foram indiciados pela morte de Vitória (Foto: Arquivo pessoal)

Relembre o caso

Vitória Gabrielly desapareceu na tarde do dia 8 de junho, quando saiu para andar de patins, em Araçariguama.

A adolescente foi encontrada morta oito dias depois, em 16 de junho, em uma mata às margens de uma estrada de terra, no bairro Caxambu, em Araçariguama.

O primeiro suspeito preso foi o servente de pedreiro, localizado após uma denúncia. O rapaz chegou a dar seis versões sobre o desaparecimento da menina.

Júlio afirma que saiu de Mairinque com o casal Bruno e Mayara e foi até Araçariguama achando que buscariam droga. O trio foi preso temporariamente e teve a prisão preventiva decretada na noite de sexta-feira (6).

Laudos do Instituto de Criminalística de São Paulo concluíram que Vitória foi morta com um golpe "mata-leão" e que havia material genético de Vitória sob as unhas de Júlio.

Patins da menina Vitória passaram por perícia (Foto: Witter Veloso/TV TEM)Patins da menina Vitória passaram por perícia (Foto: Witter Veloso/TV TEM)

 

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