Assessoria/DA
O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, traz reflexões sobre o fim da violência sofrida por elas todos os dias. A cada dois minutos, cinco mulheres no Brasil são espancadas. A cada 1h30 uma mulher é morta. A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada.
Os dados foram apresentados durante a sessão desta quinta-feira (9/3) na Assembleia Legislativa pela juíza Jacqueline Machado, titular da 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, que fica na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (MS).
Segundo a magistrada, somente em janeiro deste ano foram expedidas na Capital 762 medidas protetivas a mulheres contra seus agressores. “Só conseguiremos mudar essas estatísticas quando a educação dos nossos filhos for voltada para fim da cultura machista. Os homens precisam entender que a mulher não é sua propriedade. Todos os dias recebo mulheres estraçalhadas pela violência física e psicológica e quem está sendo usurpada não é aquela mulher, mas sim todas as mulheres”, argumentou a juíza Jaqueline Machado.
Em nome da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul o presidente Junior Mochi (PMDB) agradeceu a visita. “Seu discurso muito nos honra, na semana em que comemoramos o Dia da Mulher e ainda mais aqui em um Estado com altos índices de violência”, disse Mochi. Mato Grosso do Sul é o estado com maior taxa de mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica que buscam atendimento em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Mapa da Violência 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil. Confira o estudo completo do feito pela Flasco Brasil clicando aqui.
A Casa da Mulher Brasileira está situada na Rua Brasília, s/nº, Jardim Imá, em frente ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. Para informações ligue (67) 3304-7559 ou o disque-denúncia é pelo número 180, com ligação gratuita e garantia de anonimato.
Mín. 22° Máx. 37°