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Nova greve dos caminhoneiros? É fake news!

Nova greve dos caminhoneiros? É fake news!

Por: RegiãOnline
02/06/2018 às 23h35 Atualizada em 03/06/2018 às 03h35

 

Por GAZETA DO POVO

Foto GAZETA DO POVO

 

 

Depois de uma greve que durou 11 dias, os caminhoneiros tiveram os últimos bloqueios nas estradas do país desfeitos nesta quinta-feira (31) e o abastecimento começou a voltar ao normal nas cidades afetadas pela paralisação. A situação de normalização foi interrompida por um boato que circula em grupos de WhatsApp, que fala em uma nova greve que começaria no domingo em todo o país.

As mensagens são espalhadas através do aplicativo em formato de áudio ou vídeo e chamam os caminhoneiros para uma manifestação em Brasília. Algumas mensagens trazem a informação de que a nova paralisação começaria no domingo (3) e outras, na segunda-feira (4).

A informação foi desmentida pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), uma das entidades que coordenou a paralisação nacional e negociou com o governo federal em nome da categoria. Segundo a assessoria de imprensa, a Abcam não está divulgando nem apoiando novas paralisações no Brasil.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também se destacou como uma das lideranças nacionais durante a greve dos caminhoneiros. Em seu site, a entidade solicita que os sindicatos da categoria informem eventuais pontos onde os caminhoneiros estejam sendo impedidos de trabalhar ou estejam sendo ameaçados. A orientação da CNTA é para que todos voltem ao trabalho, e a confederação se compromete a solicitar apoio das autoridades para que seja garantida a segurança dos trabalhadores.

Fake News

As mensagens que circulam pelo WhatsApp falando em uma nova greve são exemplos de fake news – notícias falsas distribuídas pelas redes sociais. O Senado Federal elaborou um guia para identificação de notícias falsas que circulam pela internet.

Geralmente, o conteúdo falso apela para teorias da conspiração para gerar revolta nos leitores, vem de sites pouco conhecidos ou sem fonte identificada para informação, pode conter erros de português e costuma pedir para ser compartilhada. Também é muito comum que o conteúdo use tom alarmista, como no caso da greve dos caminhoneiros, que promete “parar o Brasil” novamente.

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