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Quadrilha especializada em furto e desmanche de veículos é presa em MS e SP

Quadrilha especializada em furto e desmanche de veículos é presa em MS e SP

18/05/2018 às 18h19 Atualizada em 18/05/2018 às 22h19
Por: RegiãOnline
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Por GLAUCEA VACCARI

 

Oito integrantes de uma quadrilha especializada em furto e desmanche de veículos, que agia em Mato Grosso do Sul e São Paulo, foi presa hoje durante a 'Operação Shirak', desencadeada pela Polícia Civil de Rosana (SP). No Estado, foram cumpridos um mandado de prisão temporária em Dourados, um em Ivinhema e três em Nova Andradina, incluindo o coordenador do esquema, que morava no município sul-mato-grossense, além de três mandados em Rosana (SP).

Delegado responsável pela operação, Ramon Euclides Guarnieri Pedrão, disse ao Portal Correio do Estado que a quadrilha estava sendo monitorada há dois meses, mas agiam há bastante tempo em furtos de veículos em São Paulo. Nomes dos presos não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

“Eles furtavam caminhonetes, especialmente caminhonetes antigas. Os veículos eram furtados em Presidente Epitáfio e Prudente, eram levadas para Mato Grosso do Sul, desmontadas e revendidas”, disse o delegado.

Conforme Pedrão, o coordenador da quadrilha é natural de São Paulo, mas morava em Nova Andradina. Ele escolhia o modelo do veículo e determinava o furto para outros integrantes da organização criminosa, que levavam o veículo até ele após o crime.

Os veículos eram desmanchados para a revenda das peças, com adulteração dos sinais identificadores, ou reutilização destas peças em outras caminhonetes que eram revendidas para empresários proprietários de ferro-velhos ou autopeças, também envolvidos no esquema. A quadrilha tinha uma oficina mecânica onde eram feitos os desmanches.

“Foram apreendidos quatro veículos de origem, se não ilícita, usados na lavagem de dinheiro e um caminhão guincho que transportava os veículos, várias peças adulteradas e documentos que serão periciados", explicou o delegado.

A Polícia Civil analisa se pedirá a conversão da prisão temporária em preventiva de todos os suspeitos. Os sete homens e uma mulher, que cuidava da parte financeira, foram indiciados por associação criminosa e alguns por receptação.

Pedrão disse que os próximos passos da investigação serão a análise de todo o material apreendido, incluindo documentos, confronto de versões dos envolvidos e a oitiva dos suspeitos.

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