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Mulher é presa após informar na internet sobre blitz da Polícia Rodoviária

Mulher é presa após informar na internet sobre blitz da Polícia Rodoviária

10/05/2018 às 15h55 Atualizada em 10/05/2018 às 19h55
Por: RegiãOnline
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POR TV JANGADEIRO

(FOTO: Reprodução/TV Jangadeiro)

 

Uma mulher foi presa após avisar, através de uma rede social, sobre uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Irauçuba, a 150 km de Fortaleza, na semana passada. Ela deixou a prisão após pagar fiança.

O caso voltou o olhar para o que se tornou comum a muitas pessoas: avisar em grupos de internet e aplicativos sobre as barreiras montadas pelas polícias.

O inspetor da PRF Flávio Maia explicou que a operação em Irauçuba buscava prender motociclistas que vêm praticando assaltos na região. Ele alerta, ainda, que a PRF e as demais polícias realizam o trabalho de fiscalização visando a segurança da própria sociedade, e fala do quanto avisar em rede social prejudica esse trabalho.

“As pessoas não têm ideia do prejuízo que trazem avisando os locais de fiscalização nas redes sociais. Porque, além dos cidadãos, os criminosos também recebem essas informações e passam a atuar em locais diferentes, prejudicando a segurança, uma vez que nessas blitz apreendemos armas, drogas, veículos roubados… Uma vez avisados, sem dúvida tira de circulação não só o cidadão comum, mas os criminosos que procuram agir estrategicamente onde a polícia não se encontra”, explicou o policial.

As redes sociais permitem que esse tipo de informação se espalhe rapidamente. E isso atrapalha o trabalho dos agentes de segurança. O inspetor explica que esse tipo de atitude é crime, previsto no Código Penal Brasileiro, e que pode acarretar de 1 a 5 anos de cadeia, caso a prisão seja em flagrante.

“É crime. E a PRF trabalha em parceria com as demais polícias. O trabalho da Polícia Civil foi excelente, agiu de forma rápida e a prisão da mulher foi feita. Creio que outras (prisões) serão feitas porque as pessoas, infelizmente, continuam informando sobre essas ações. Não só da PF, mas de autarquias de trânsito”.

“As pessoas começa a avisar, é comum. É um cidadão desavisado, que faz um desserviço. Se a pessoa torna pública uma fiscalização, ela está atentando contra a própria segurança. Quando estamos fiscalizando, estamos prestando um serviço à sociedade. Esse aviso traz prejuízo”, conclui o policial.

 

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