FOLHAPRESS, COM DA REDAÇÃO
Foto: Divulgação/Detran-MS
A partir de junho, motoristas que renovarem suas CNH (Carteira Nacional de Habilitação) precisarão refazer curso e exame teórico para poderem dirigir, segundo resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicada na última semana.
O curso teórico terá um total de dez horas/aula -cada uma com 50 minutos-, abordará desde legislação de trânsito a estrutura de órgãos fiscalizadores e poderá ser feito presencialmente ou à distância. A carga horária máxima permitida por dia é de cinco horas/aula, e os motoristas devem ter 100% de presença.
Ao final do curso, será exigida uma prova com 30 questões de múltipla escolha. Os motoristas devem acertar pelo menos 70% das questões.
A medida começa a valer 90 dias após a publicação da nova norma, a partir de 6 de junho, portanto. O exame médico continua exigido aos motoristas que renovarem suas habilitações. Por conta das novas exigências, o custo da renovação vai aumentar. O valor atual é de R$ 202,76.
A medida em Mato Grosso do Sul está sob avaliação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) para ser implementada no prazo de 90 dias.
Para quem precisar fazer a primeira CNH, haverá diversas mudanças também, inclusive no preço. Com o aumento de horas/aula, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado do Mato Grosso do Sul (SindCFCMS) reconheceu que vai ficar mais caro tirar a carteira. A entidade analisa as portarias e norma do Contran para debater com o Detran-MS a implementação.
Hoje, tirar a carteira na modalidade A, de moto, custa cerca de R$ 1,2 mil. Para obter a CNH B, para carros, o valor é de R$ 2.390, em média. Se a pessoa interessar-se pela AB, o preço fica em torno de R$ 2590.
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