Campo Grande News
Pais de crianças matriculadas no Centro de Educação Infantil da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) protestam hoje, na Prefeitura. Servidores da universidade, eles levaram os filhos para o pátio do prédio onde fica o gabinete da prefeita Délia Razuk (PR), na rua Coronel Ponciano. Colchonetes e brinquedos também foram levados.
Segundo eles, as crianças estão sem atendimento desde 22 de fevereiro, após a unidade funcionar por apenas uma semana e suspender as atividades por falta de professor. A escola tem 88 crianças matriculadas.
Desde o ano passado a prefeitura tenta cumprir ordem judicial de demitir professores contratados empossar aprovados em concurso público. Até agora, quase um mês após o início do ano letivo, muitas escolas têm apenas aulas parciais por falta de professor. A prefeitura ainda não se manifestou sobre o protesto dos pais.
Andressa Cecília Almeida Cazari, que representa a escola infantil, disse que a unidade é mantida conjuntamente entre a universidade e a Prefeitura. Cabe à UFGD fornecer o prédio, mobiliário e manutenção como contas de água e energia e a prefeitura fornece o pessoal, além de administrar as matrículas e fornecer merenda. A parceria existe desde 2012.
“Atendemos as crianças apenas de 15 a 22 de fevereiro com os professores cedidos. Como eles retornaram para os locais de cedência, fechamos as portas há duas semanas. Até recebemos a merenda, mas não temos professores”, afirmou Andressa.
O Centro de Educação Infantil UFGD é resultado de acordo de cooperação técnica entre a universidade e a Prefeitura. Entre as atribuições da prefeitura está a de disponibilizar recursos humanos necessários para o funcionamento adequado, como professores, monitores, coordenadores, secretárias, cozinheiras e ajudantes de cozinha.
Na semana passada a reitora da UFGD, Liana Calarge, enviou ofício à prefeitura pedindo a elaboração de um decreto para a regularização do quadro de servidores da unidade ou a transferência das crianças para o Centro de Educação Infantil Monte Carlo até que a situação fosse normalizada.
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