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Jovem morre dias depois de ter filho e marido acredita em negligência médica em MS

Jovem morre dias depois de ter filho e marido acredita em negligência médica em MS

10/02/2017 às 08h12 Atualizada em 10/02/2017 às 11h12
Por: RegiãOnline
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Mídia Max

 

 

 

Francieli Gonçalves Colmam, 25 anos, morreu de embolia pulmonar quase um mês após ter tido filho na maternidade do Hospital Regional Dr. José de Simone Neto em Ponta Porã. O marido de Francieli, acredita que houve negligência médica no hospital.

Francieli deu entrada no dia 27 de dezembro na maternidade onde deu à luz na manhã do dia seguinte. Aparentemente bem, ela retornou ao leito onde inclusive amamentou o filho. Já no dia 29, Francieli relatou ao esposo que estava com fortes dores nas costas, tanto que a jovem gritava de dor, segundo relatos da acompanhante de quarto. Uma enfermeira de plantão então a teria medicado contra gases, e disse que era normal se sentir mal após uma cesariana

No outro dia, o marido da paciente procurou outra enfermeira da maternidade e ela teria dito que não tinha como falar com o médico naquele momento. Ao indagá-la sobre o que poderia causar tanta dor, a enfermeira falou que se trava de uma depressão pós-parto, segundo o marido.

Em reportagem do site BrasiguaioNews, o esposo, que não foi identificado, contou que foi informado sobre um raio-x do pulmão. O médico de plantão então falou que estava tudo normal e descartou uma transferência para Dourados.  Ainda segundo o rapaz, ele e nem a esposa tiveram acesso ao raio-x. Posteriormente, no dia 31, a jovem recebeu alta, mesmo reclamando de fortes dores e teve dipirona receitado.

Em casa, ainda segundo o marido, Francieli continuou a reclamar de dores abdominais que aumentava durante a noite. No dia 16 depois, após desmaiar, Francieli foi levada ao Hospital Regional de Ponta Porã, onde ficou por 15 minutos e saiu com uma receita de Torsilax e Paracetamol.

No hospital, disseram que ela estava com palpitações e o remédio iria resolver o problema. As dores continuaram nos próximos dias e ela retornou ao Hospital Regional onde fez inalações e tomou um remédio na veia.

No hospital, Francieli teve uma crise forte de falta de ar e aceleração cardíaca e, com esse quadro, a levaram para a ala vermelha onde foi feito monitoramento dos batimentos cardíacos. Também foi realizada uma drenagem no pulmão quando a paciente foi induzida ao coma após um pedido de transferência para o Hospital da Vida.

Em Dourados os médicos chamaram os familiares para esclarecer as hipóteses de causa das dores. No hospital, informaram que Francieli apresentava sintomas de tromboembolia pulmonar. Lá ela recebeu medicamentos, fez hemodiálises, sofreu uma hemorragia não resistiu e morreu no dia 30 de janeiro.

O esposo da jovem acredita que houve negligência no Hospital Regional de Ponta Porã e já procurou advogado para acionar a Justiça. A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul também foi acionada.

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