Aposentado como ex-servidor do estado de São Paulo, o presidente deixou de fazer o comparecimento anual chamado de “prova de vida” e, por isso, teve a aposentadoria suspensa em novembro e dezembro do ano passado
Por Redação
O presidente Michel Temer, que há meses luta para aprovar a reforma da Previdência no Congresso, teve sua aposentadoria de servidor do estado de São Paulo suspensa nos meses de novembro e dezembro do ano passado por “não provar que está vivo”.
De acordo com o jornal O Globo, o emedebista deixou de fazer o comparecimento anual na São Paulo Previdência (SPPrev) para fazer a chamada “prova de vida”. Trata-se de um simples comparecimento, obrigatório a todos, para a atualização de cadastro para que o pensionista siga recebendo o benefício.
Aposentado desde os 58 anos de idade, Temer recebe R$45 mil mensais de aposentadoria pelos serviços prestados como procurador do Estado. Aos 77 anos, além da aposentadoria, ele recebe ainda como presidente um salário mensal de R$30,9 mil.
Em nota, a assessoria de Michel Temer informou que ele não fez a prova de vida por “falta de tempo”.