O gás de cozinha ficou mais barato neste início de mês em Mato Grosso do Sul, mas continua caro se considerados os valores praticados no ano passado. Nas últimas quatro semanas, o preço médio do produto caiu 2,6% no Estado e 6% na Capital. No entanto, em 12 meses, os aumentos respectivos foram de 14% e de 8,27%.
Os números são de levantamentos da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço médio do gás, verificado na semana passada, foi de R$ 73,44 nas revendas de Mato Grosso do Sul. Em janeiro, do dia 7 a 13, o valor médio foi de R$ 75,41.
A queda, de R$ 1,97, não é suficiente para amenizar o peso acentuado do custo do produto no orçamento das famílias. Isso porque o gás encareceu, em um ano, muito acima da inflação geral.
A alta foi de 14% e a inflação, medida pela IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), acumula variação de 2,95% em 12 meses encerrados em dezembro. Ou seja, mesmo mais barato, o gás subiu quatro vezes mais que a inflação.
Capital – Em Campo Grande, a queda do preço do gás também não alivia a alta, apesar de a diferença ser menor. O preço médio, verificado na semana passada, foi de R$ 71,87, valor 6% inferior ao de janeiro, de R$ 76,44.
Já o aumento acumulado em um ano foi de 8,27%. Em fevereiro de 2016, o valor médio do produto era de R$ 66,38.
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