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Obra parada é prejuízo para o Estado e para a sociedade. Dentro dessa premissa, o governador Reinaldo Azambuja assumiu o mandato, em janeiro de 2015, determinado a concluir todas as 215 obras inacabadas deixadas pelos seus antecessores e em três anos de gestão já entregou 208, ou seja, 97%. Os investimentos somam R$ 734,8 milhões em infraestrutura viária e obras civis, em todos os municípios.
“Um dos instrumentos para superar a crise é investir na conclusão de obras inacabadas, independente de quem as iniciou”, afirmou Reinaldo Azambuja, ao lançar o programa Obras Inacabadas Zero. “Agora, a gente avança para concluir essas edificações e mostrar para a população que nós temos respeito com o dinheiro público”, completou o governador.
Das sete obras ainda não concluídas, duas estão em execução: a pavimentação das rodovias Passo do Curê (MS-178/BR 267) e da MS-382 (centro de Bonito-Gruta do Lago Azul). Os três presídios em construção em Campo Grande aguardam recursos federais para terem sequência, bem como o segundo trecho da MS-382 (Bonito-Serra da Bodoquena). A retomada do Aquário do Pantanal depende de ajustes judiciais.
Hospitais: novos projetos
Os hospitais regionais de Dourados e Três Lagoas, anunciados pela gestão anterior, tiveram seus projetos refeitos e fazem parte do programa de Governo de Reinaldo Azambuja, dentro do plano de estruturação e regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul, que se iniciou em 2015 com a Caravana da Saúde. Serão investidos R$ 115 milhões nos dois complexos, entre recursos estaduais e federais.
Orçada anteriormente em R$ 68,4 milhões, a obra do Hospital Universitário de Três Lagoas já está em execução desde abril deste ano, ao custo de R$ 56,4 milhões, com conclusão prevista para março de 2019. A unidade, que atenderá também a população de Água Clara, Bataguassu, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Selvíria e o curso de Medicina da Universidade Federal de MS (UFMS), terá 138 leitos.
“Além de construirmos um hospital que beneficiará a população de toda a Costa Leste, como ponto de atendimento de referência em média a alta complexidade, servirá também para a formação dos novos profissionais da área da saúde”, afirmou Reinaldo Azambuja, ao visitar a obra em setembro. “Vamos entregar o hospital equipado e a gestão será em parceria com a prefeitura, já que a saúde é municipalizada”, acrescentou.
O empenho do governador e da bancada federal foi fundamental para resgatar a verba destinada pelo Ministério da Saúde para a construção do Hospital Regional da Grande Dourados (HRGD), que centralizará o atendimento a 34 municípios da região e faixa de fronteira. Com a equação financeira resolvida e o novo projeto finalizado, Reinaldo Azambuja autorizou em novembro o processo licitatório da primeira etapa da obra orçada em R$ 59 milhões.
Infraestrutura viária
Dentro do programa de Obras Inacabadas Zero, o Governo do Estado retomou 19 projetos de pavimentação de rodovias abandonadas pelas gestões anteriores, concluindo e entregando 274 km de importantes vias de integração regional e escoamento da produção. A melhoria da infraestrutura viária incluiu também a restauração de 102 km de rodovias que se encontravam em situação precária, como a ligação entre Batayporã e Anaurilândia (MS-276).
Foram cumpridos os contratos firmados em 2014, de pavimentação e restauração asfáltica urbana em 35 localidades. O total de investimento em infraestrutura foi de R$ 490 milhões, incluindo ainda a construção de pontes e pórticos e a retomada da última etapa da obra do anel rodoviário no distrito de Indubrasil, na Capital. A indústria Premier Outlet aguardava apenas a construção da rotatória, em execução, para iniciar suas atividades em 2018.
No setor de obras civis, os projetos retomados e concluídos são referentes aos contratos herdados da administração anterior desde o ano de 2010, como a reforma e ampliação do prédio do Complexo Regulador de Saúde e a revitalização do Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. São 134 contratos, totalizando investimento de R$ 243,8 milhões, dos quais R$ 25,9 milhões referentes a serviços em execução.
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