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Depois de dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino na tarde deste domingo (17) e reclamar de demora para ser medicada, uma mulher de 42 destruiu a enfermaria da unidade e desacatou funcionários que atendiam na unidade. Mais de 1.200 itens usados no atendimento dos pacientes foi danificado.
De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, por volta das 16 horas, a mulher chegou até a unidade acompanhada da filha. Ela reclamava de hemorragia uterina e dores de cabeça. Após passar pela triagem, a autora foi encaminhada para a sala de observação.
Minutos depois, a filha da paciente questionou aos enfermeiros se a mãe já seria medicada, momento em que foi informada de que o médico teria que avaliar a mulher primeiro. Diante da resposta, a filha foi até a recepção, pegou a ficha de atendimento da mãe e exigiu que um médico a atendesse.
Neste momento, a paciente que estava deitada na cama levantou, foi até o balcão onde ficavam os medicamentos, e começou a arremessar tudo no chão. Ela jogou lixeiras com materiais contaminados, suportes de soros, carrinhos com a medicação e materiais utilizados nos atendimentos. Durante a ação. mãe e filha xingavam os funcionários do local.
Depois de quebrar tudo, as mulheres saíram da unidade de saúde. Quando equipe da Polícia Militar chegou as duas já não estavam mais na UPA.
Conforme o registro policial foram quebrados 5 termômetros de mercúrio, danificados 500 unidades de gases, 500 unidades pacotes abaixadores de língua, 100 seringas de 5,10,20 ml, quebrados 2 frascos de insulina NPH, 2 frascos de insulina regular, danificadas 3 caixas de luvas de procedimentos (60 unidades), quebrados 2 frascos de berotec, 2 frascos de atrovent, 50 ampolas de diclofenaco, 50 prometazina, 50 dipirona, 50 niacina, 50 complexo B, 50 ranitidina, 50 furosemida, 2a ampollas de aminofilina, 20 lidocaína, 20 cetoprofeno e 20 gentamicina.
Os medicamentos foram quebrados e os outros produtos foram todos contaminados, já que caíram no chão, molharam e não podem ser aproveitados.
A PM percorreu outras unidades de saúde na tentativa de localizar as autoras, mas a dupla não foi localizada.
O caso foi registrado como dano qualificado ao patrimônio público na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Piratininga.
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