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O modo de fazer a viola de cocho, o Forte Coimbra do Pantanal e a Gruta do Lago Azul de Bonito estão na lista dos nove bens materiais e imateriais que têm localização ou origem em Mato Grosso do Sul e são oficialmente reconhecidos como parte da cultura brasileira. Mais do que só patrimônio cultural no título, eles são espaços, memórias e tradições que demandam ações concretas de cidadania e do poder público para continuarem vivas e ativas.
Junto a cada bem histórico esquecido se vai parte da identidade do País e, por isso, preservar é um trabalho coletivo. Para o historiador sul-mato-grossense José Augusto Carvalho dos Santos, cada símbolo resguardado representa a formação da cultura nacional e reconta uma única história.
Ele trabalha no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão responsável por reunir essas referências e coordenar as ações de preservação nos 26 estados e no Distrito Federal – e que completa 80 anos hoje.
Na unidade de Mato Grosso do Sul, acompanhou registros e tombamentos junto à equipe. Mais recentemente, está participando do processo de registro do Banho de São João, tradicional em Corumbá, como mais um bem imaterial do País.
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