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Apesar do voto de castidade ser uma das exigências para algumas lideranças religiosas, o caso de um padre português está causando um reboliço entre os membros do clero. Giselo Andrade, pároco da região do Monte, no país europeu, assumiu a paternidade de uma criança que nasceu em agosto de 2017 e – apesar das controvérsias – continua exercendo o cargo.
O diretor do Secretariado de Comunicação da Diocese do Funchal, bispo Antonio Carrilho, não se pronunciou sobre como o caso seria tratado. No entanto, no documento que anuncia as nomeações eclesiásticas, nenhuma referência ao caso foi registrada. Ou seja, o sacerdote – bastante influente na região – continua exercendo sua função normalmente. “Não estou admirado por um padre ter um filho, nem por ele assumir a paternidade. Me admiro por um padre fazer tudo isso e não haver consequências”, comentou um sacerdote da área da Madeira entrevistado pelo Jornal de Notícias. Segundo a imprensa local, a mãe da menina que foi uma colega de faculdade do jovem padre. Eles estudaram juntos Teologia da Comunicação na Universidade Gregoriana, em Roma.
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