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Anny Malagolini
Bancos que seguiram pagando benefícios do INSS a segurados já mortos têm que devolver R$ 1 bilhão ao INSS. Essa é a conclusão dos auditores do CGU, o Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União.
Esses auditores identificaram essa e outras irregularidades na prestação de contas anual do INSS. Os números apontam para 74 mil processos de perda de devolução de benefícios e de cobranças administrativas pós-óbito que, somados, totalizam esses R$ 1 bilhão que o INSS tenta receber dos bancos públicos e privados.
Apenas 12% desse valor foram devolvidos. O relatório mostra que o número de pagamentos indevidos pode ser maior. É que, entre janeiro e agosto de 2006, mais de 100 mil pessoas que já constavam como mortas receberam, em média, quatro depósitos de benefícios em suas contas.
Mas os técnicos da CGU revelam que vai ser difícil receber esses recursos dos bancos. Isso porque, segundo as regras, a interpretação dos bancos é que o erro não é deles.
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