O Globo/EC
Antes mesmo de chegar aos EUA, ou de fazer qualquer vítima em sua passagem pelo Caribe, o furacão Irma já bateu recordes: a tempestade que se converteu num furacão extremamente perigoso de categoria 5 foi considerada a maior já registrada no Oceano Atlântico. E sua aproximação pôs mais de dez países caribenhos e estados americanos em alerta, incluindo localidades que ainda se recuperam da recente passagem da tempestade tropical Harvey, que deixou 66 mortes confirmadas e prejuízos cuja estimativa média chega a US$ 130 bilhões (mais de R$ 405 bilhões) no Sul dos Estados Unidos.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA, o Irma atingiu ventos contínuos de até 295 km/h com rajadas de até 360km/h. O furacão descrito como “potencialmente catastrófico” se aproximou de ilhas caribenhas como Antígua e Barbuda e Porto Rico, e levou pelo menos dez nações da região — onde deveria chegar entre a noite de ontem e a manhã de hoje — a declararem emergência.
"Porto Rico não enfrenta uma tempestade dessa magnitude há pelo menos um século" afirmou o meteorologista Carlos Anselmi, em San Juan, ao diário “Toronto Sun”.
ORDEM DE RETIRADA NA FLÓRIDA
Na Flórida, o governador Rick Scott decretou estado de emergência, e o governo local deu início a uma operação de remoção obrigatória na região das Florida Keys, arquipélago no Sul do estado que deve ser atingido pelo Irma nos próximos dias.
“Embora a trajetória exata do Irma não seja conhecida, não podemos nos dar ao luxo de estarmos despreparados”, afirmou Scott em comunicado no início da semana. Ele também pediu à Agência Federal de Controle de Emergências (Fema, na sigla em inglês) que aprove uma declaração de desastre antes que o furacão atinja os EUA, para garantir o envio de suprimentos e socorristas ao estado.
Mín. 22° Máx. 37°