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A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) decidiu por paralisar por mais 120 dias as obras realizadas pela empresa Fluidra, no Aquário do Pantanal, referentes aos sistemas de filtragem, automação e iluminação.
A empresa foi contratada em maio de 2014 para a execução das obras do Sistema de suporte a Vida do Aquário, em substituição à antecessora responsável pelos serviços, Terramare Consultoria, Projeto e Construção de Aquários.
Em novembro, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) ingressou com uma ação de improbidade administrativa contra a empresa e outros oito envolvidos em um suposto esquema de superfaturamento por meio de contratação da Fluidra sem licitação.
Os promotores alegam que houve superfaturamento na substituição da Terramare pela Fluidra. A primeira empresa realizava os serviços de filtragem por R$ 8,6 milhões, já a segunda, quando foi contratada, demandou um contrato de R$ 25 milhões, num salto de R$ 16,4 milhões.
Desde então, o valor do contrato com a Fluidra aumentou e está agora avaliado em R$ 29 milhões. Assim como o sistema de filtragem, as obras da estrutura física do Aquário, de responsabilidade da Egelte, e de exaustão, de responsabilidade da Clima Teck, também estão paralisadas.
A paralisação, segundo o termo publicado no Diário Oficial do Estado, passa a contar de 26 de outubro, ou seja, tem previsão para acabar em fevereiro. O termo foi assinado pelo antigo diretor-interino da Agesul, Helianey Paulo da Silva.
(sob supervisão de Evelin Araujo)
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