A prefeita Cileide Cabral da Silva Brito, de Jateí, participa esta ativamente das atividades relacionados ao combate aos abusos e a exploração sexual infantil. Durante evento na tarde de terça-feira (20), ela usou da palavra e fez um alerta para os adultos terem um olhar especial para com as crianças, ponderando a necessidade do olhar da família para a proteção infantil.

Em sua fala, Cileide pontuou que a maioria dos casos de abuso sexual, principalmente, são crimes cometidos até por meio de membros da família com parentesco próximo, bem como pessoas que se dizem amigas dela. “É necessário as terem um olhar com mais atenção ao comportamento das nossas crianças e também das pessoas que aproximam delas”, observou Cileide, acrescentando que, infelizmente, nem todas as pessoas têm boa intenção.

A fala firme de Cileide no evento foi ouvida atentamente e ela pediu que a recomendação dada no local seja repassada repassada para outras famílias, visando fortalecer a rede de proteção e de garantias de direito das crianças e adolescentes. “O abuso e a exploração sexual infantil destróem o futuro porque traumatizam o ser humano para o resto da vida”, analisou a prefeita.

Após a abertura da atividade pela prefeita, foi apresentada uma peça infantil para as crianças e suas famílias, seguida de sorteio de brindes, entre elas uma bicicleta. As atrações da tarde focaram no verbo criançar, realçando a infantilidade e reforçando a luta pela defesa dos direitos das crianças e sua proteção integral. “Faça bonito, disque 100 para denunciar e defender nossas crianças”, atestou Cileide.

Dados do  Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023 demonstram que, em 2022, foram registrados 40.659 estupros de menores de 13 anos no país. Quem é mais estuprado no Brasil é menina. São quatro estupros por hora, e a maior parte deles acontecem dentro de casa e são praticados por familiares.

O combate aos crimes de estupro de vulnerável precisa da ajuda da sociedade civil, que precisa fazer a sua parte e denunciar no Disque 100. O ano de 2023 teve o maior número de estupros da história e também foi o ano com maior propagação de conteúdo sexual na internet.

 Para evitar que esses crimes aconteçam, é necessário que haja um controle parental e muito diálogo dos pais com os filhos, além de construção de relação de confiança. Os pais devem ficar atentos aos sinais. Com o avanço das ditas redes sociais, existe ainda o estupro virtual, em que, mesmo sem contato físico, um adulto constrange criança ou adolescente mediante grave ameaça e os obriga a praticar ato libidinoso.